segunda-feira, 31 de agosto de 2015

A verdadeira história de Katrin Malen

Eis aqui uma famosa e intensa história  de terror que assombra, já a muitos anos, a internet.



Katrin, antes dos acontecimentos a serem relatados.

Indonésia 1948

Após uma intensa reforma, o hospital infantil de Santem, iria ser reaberto. Passou por um forte incêndio no ano anterior, cujas causas até hoje são desconhecidas.

Kur Hants um conceituado fotógrafo alemão, entrou sozinho no prédio para registrar as mudanças do local e fazer uma matéria sobre a renovação do prédio após a tragédia.

Caminhou por vários andares, mas ao chegar ao último sentiu algo estranho, estava frio e sentia como se algo o observasse, mesmo com maus pressentimentos continuou seu trabalho.

Ao focar sua câmera para uma das portas que davam acesso à ala psiquiátrica, notou uma mancha na lente da câmera, ao limpá-la percebeu que não havia nada ali.

Ele movimentava seu equipamento, e a sombra parecia imóvel. Kur nunca havia passado por isso, pensou se tratar de alguma brincadeira, continuou a fotografar. Quando estranhos barulhos, que se assemelhavam de uma menina se debatendo contra a porta, começaram a ficar intensos, Kur correu pensando ser alguém em apuros.

Kur abriu a porta, algo violentamente atravessou seu peito, perfurando seu coração. A câmera caiu e por muita sorte não se danificou.



Cidade de Santem, 1946 



Enila, Ceron e Katrin, formavam uma família feliz, moravam em um humilde sítio, que com o avanço da cidade estava ficando cada vez menor e a situação financeira deles ficava cada vez pior.

Katrin gostava muito de seus pais, era uma menina encantadora de apenas 11 anos. Brincava sempre sozinha com os poucos animais da fazenda.

Enila era uma mulher muito justa e batalhadora, sempre conseguiu manter o equilíbrio na casa, mesmo passando por tantas dificuldades.

Depois de alguns meses a situação começou a se complicar, era época de seca, as plantações estavam morrendo e a única solução encontrada por Ceron foi vender um de seus cavalos.

Era uma tarde nublada Ceron amarrou o animal numa carroça, consigo levou algumas armas e pólvora para tentar vender no mercado da cidade.

Katrin pede para que ele traga uma boneca que ela tanta desejava, pois seu aniversário estava muito próximo. Muito triste e com pena de sua filha ele diz que irá tentar realizar o sonho da menina.

Várias horas se passaram, começou a trovejar, Ceron retornava para sua casa. Conseguiu vender apenas o cavalo, não achou comprador para o restante do material que levava.

Katrin avista seu pai, vindo pela estrada, muito contente e aguardando ansiosa por seu presente, corre e avisa sua mãe.

As duas aguardam na porta da residência, quando um forte raio cai pelas redondezas, o som do trovão foi tão forte que fez com que o cavalo se assustasse. Ceron perdeu controle das rédias, em pânico o animal tenta fugir, mas continuava preso à carroça.

Katrin e sua mãe tentaram correr para ajudar, mas a carroça vira, uma pequena faísca é produzida, acidentalmente a pólvora se espalha, causando assim uma enorme explosão.

Ceron gritava muito, seus pedidos de ajuda podiam ser ouvidos à distância. Mãe e filha nada puderam fazer a não ser assistir a morte dele.

Alguns objetos que estavam na carroça foram arremessados com a explosão, dentre eles estava a boneca que Katrin tanto desejava. Intacta, a menina encontra e abraçada ao seu novo brinquedo fica paralisada e parecia não acreditar que havia perdido seu tão amado pai.

As chamas arderam por mais de uma hora e se alastraram pelo capim seco, muitas pessoas tentaram ajudar. Nada se salvou a não ser a casa onde elas moravam.

Depois de algum tempo, Enila recebeu uma proposta de venda daquele local onde queriam construir um grande hospital. Sem pensar muito aceitou.

Compraram uma casa no centro de Santem e com o restante do dinheiro poderiam viver sossegadas, já que aquele local era muito valioso.

Após a morte de seu pai Katrin passou a ser uma menina triste e ainda mais solitária, pois pouco falava e nunca mais se separou do ultimo presente que recebeu dele.

Apenas um cachorro foi levado para a casa nova. A mudança foi difícil para as duas, Katrin sofreu aos prantos entrou em sua nova moradia.

Desde então seus trajes passaram a ser pretos, se fechou para o mundo. Renegou toda a ajuda que lhe foi oferecida.

Enila preocupava-se e seu único consolo era pensar que tudo aquilo não passava de uma difícil fase.

Um ano depois...

Katrin, nunca saia de casa, isto fez com que sua pele ficasse extremamente clara e pálida.

Todas as noites, Enila escutava Katrin conversar com alguém e ao espiar constatava que ela tinha a boneca como melhor amiga.

Numa noite, algo de estranho aconteceu, Katrin chorava muito e chamava por seu pai. Pensando em se tratar apenas de mais um sonho, Enila corre para ver o que estava acontecendo. Assustou-se ao encontrar a boneca suja de sangue, Katrin continuava a gritar, sua mãe a acalma e depois a questiona sobre a boneca, sem obter nenhuma resposta recolhe o brinquedo de sua filha e vai para fora tentar limpar.

Quando abriu a porta dos fundos, encontrou o cachorro morto, seu peito perfurado e com um vazio no local do coração.

Enila ficou apavorada com a cena, num primeiro momento pensou ter sido obra de algum assaltante ou pessoa mal intencionada.

Katrin acalma-se e vai dormir.

Devido ao susto, Enila nem se importa com a boneca suja, limpa e devolve para sua filha.

A notícia se espalhou e todos pensavam ser algum maníaco rondando a vizinhança.

Desde este dia a vida das duas tornou-se atormentadora, noite após noite, acontecimentos estranhos começaram a ocorrer na humilde casa.

Armários abriam misteriosamente, objetos desapareciam e sons estranhos deixavam o ambiente aterrorizante.

Enila não sabia mais o que fazer, sua única saída foi pedir para que sua irmã e sobrinha viessem ficar por um tempo na casa delas, pois com mais pessoas elas ficariam seguras.

Por dois meses a situação ficou calma.

O ano já era início do ano de 1947, o novo hospital da cidade iria inaugurar, muita expectativa rondava aquele povo, pois grande tecnologia foi utilizada naquele local.

Katrin continuava sendo a mesma menina calada e séria de sempre, nunca havia falado mais do que duas palavras com sua prima Malina, que tinha a mesma idade.

Malina sempre quis brincar com a boneca de Katrin, mas sempre foi rejeitada por ela.

Num domingo, todas vão dormir logo cedo. No meio da noite Enila sente um cheiro de fumaça, se levanta e depara-se com sua cozinha em chamas. Todos os vizinhos acordam e correm para ajudá-la.

Próximo a porta de saída encontram a boneca de Katrin, levemente queimada, mas sem grandes estragos. Enila estranha e decide jogar o brinquedo fora.

Após passar o susto, todos voltam a dormir.

No dia seguinte, Enila encontra Katrin dormindo com a boneca que ela tinha jogado fora.

Enila cala-se e começa a desconfiar de sua filha, pois ela era perturbada e misteriosa.

Em um dia que Katrin estava em outro cômodo da casa, Malina pega a boneca de sua prima e começa a brincar. Katrin retorna e encontra sua prima com a boneca. Revoltada, pela primeira diz uma única frase. "- Você irá se arrepender por isso!"

Malina solta o brinquedo e vai de encontro à sua mãe.

Naquela noite daquele mesmo dia, novos acontecimentos estranhos tiveram início desta vez quem gritava muito era Malina que dormia no mesmo quarto que Katrin.

Enila e sua irmã correm para ver o que estava acontecendo. O choque foi grande ao ver Malina morta e também com um buraco em seu peito. O olhar de Katrin era intenso, ficou parada em pé com a boneca em sua mão direita olhando para o corpo da menina. Suas mãos estavam sujas de sangue assim como a boneca.

Enila não conseguia acreditar que sua filha havia matado sua própria prima. Espanca a menina, que não teve nenhuma reação.

Katrin permaneceu dois meses acorrentada na cama, até que o novo hospital fosse aberto ao público.

A mãe de Malina foi embora e nunca mais deu qualquer notícia.

Enila chorava muito, mas internar Katrin era a única solução. A boneca foi mais uma vez retirada das mãos da menina.

Já internada no hospital, Katrin recusava-se a usar as roupas dos internos e continuava com seus trajes pretos.

Mais um mês se passou. Katrin estava piorando a cada dia, queria de qualquer forma sua boneca de volta. Os médicos acharam melhor que ela tivesse seu desejo realizado.

Enila assim o fez, no dia da visita quis entregar pessoalmente e ficar a sós com ela.

Depois de uma hora, os médicos acharam estranho o silêncio e a demora, abriram a porta da sala: Katrin havia matado sua própria mãe e com as próprias unhas arrancou seu coração e comia como se fosse um saboroso doce.

Os médicos ficaram abismados com o que viram. Katrin foi novamente amarrada e sedada.

A notícia se espalhou, todos na cidade temiam a menina e principalmente sua boneca, pois muitos acreditavam ser um objeto amaldiçoado.

Mais dois meses se passou, a aparência de Katrin era horrível, com muitas olheiras, cabelos negros e compridos.

Os médicos e enfermeiras a temiam, eram poucos os que chegavam perto dela.

Toda a equipe achou por bem retirar novamente a boneca de suas mãos. Neste dia a situação se complicou. Katrin dava gritos, e negava-se a entregar seu brinquedo.

Mesmo lutando, a boneca foi levada para o incinerador. No exato momento em que foi jogada no fogo o prédio do hospital também começa a arder em chamas.

Em segundos o fogo se alastrou, a ala das crianças foi atingida, ninguém conseguiu fazer nada. Centenas de pessoas morreram naquele dia.

Katrin também foi carbonizada, poucos se salvaram.

Mesmo com a grande tragédia, muitos se alegraram ao saber que Katrin havia morrido, pois assim davam por encerrada as ações macabras daquela menina.

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Um amigo de Kur, estranha a demora de seu amigo, ao procurar por todos os andares do hospital, encontra sua câmera caída e logo em seguida seu corpo, com uma grande perfuração no peito.

As fotos de Kur são reveladas, mas o temor foi enorme ao constatarem a presença de uma menina vestida de preto na foto. Muitos estudiosos se interessaram pelo assunto e acabaram loucos e internados em clínicas e hospitais onde juram ver a mesma menina da foto.

Os moradores de Santem, afirmam que o espírito de Katrin ainda vive. A ala onde ela foi internada acabou sendo desativada.



A lenda de Katrin espalhou-se pelo mundo, sua foto foi julgada como montagem e a verdadeira história desapareceu com o passar dos anos.

O único mistério não revelado e nunca descoberto, foi o poder que sua boneca exercia, mas ela nunca passou de um simples brinquedo. Katrin era má e a morte de seu pai fez com que nela brotasse poderes psíquicos que eram capazes de alterar o curso natural da vida.

Seu espírito permanece imortalizado em sua única foto, Katrin ainda vive na mente das pessoas que a observam por muito tempo.

A cidade do ano 3000


 Com seu tamanho monumental, a floresta amazônica pode guardar vários mistérios que o homem se que imagina. O local é guardião de lendas, mitos, curiosidade e muitas curiosidades. Uma dessas curiosidades é conhecida como Cidade do Ano 3000.

 Reza a lenda que no meio da selva amazônica brasileira em meio a um triangulo imaginário formado pelas cidades de Porto Velho, Manaus e Santarém, aparece uma cidade futurística. Muitos pilotos que já sobrevoaram a misteriosa e densa floresta amazônica relataram ter visto uma cidade gigantesca que apelidaram de cidade de Buck Rogers ou ainda a cidade do ano 3000.


Os pilotos descrevem a cidade de forma idêntica com vários prédios enormes, com formato cilíndrico, com teto circular e com pontas aparentando ser antenas. Algo além da imaginação daí a classificarem como algo do ano 3000.

- É uma coisa do futuro, não existem palavras que a descrevam, assegura um dos pilotos que testemunharam o fato.

Muitos contam que Houve um caso em que um piloto, que num assombro de coragem resolveu tentar aterrissar em uma imensa pista longitudinal. Por pouco a aeronave não colidiu com as imensas copas de arvores, pois, a cidade sumiu repentinamente.
Outros fatos intrigantes que também ocorrem na mesma região, é que várias vezes já foram observados Objetos Voadores não Identificados acompanhando vôos, sendo alguns desses casos fotografados pelos pilotos dos aviões envolvidos. A região do triangulo amazônico é conhecido no meio dos aviadores como um local de frequente observação de OVNI’s.

O que seria, afinal, essa misteriosa cidade-espectro? Lenda de pilotos? Alucinação? Haveria alguma relação entre os OVNI's avistados naquela misteriosa região com a aparição da misteriosa "Cidade do Futuro", ou seriam fatos independentes? Ou mais uma verdade que se esconde na Amazônia?

sábado, 29 de agosto de 2015

O terrível assassinato de Junko Furuta

Em novembro de 1988, uma colegial chamada Junko Furuta foi sequestrada por quatro rapazes e mantida em cativeiro por 44 dias na casa dos pais de um deles.
Para evitar a perseguição, um deles forçou Furuta a ligar para os pais dizendo que havia fugido de casa, mas que estava bem na casa de um amigo. Além disso, também foi obrigada a fingir que era namorada de um deles. Os pais do rapaz perceberam que era mentira, mas nada podiam fazer já que um dos raptores, membro da máfia Yakuza, ameaçou usar suas conexões contra seus familiares.

De acordo com as declarações no julgamento, Furuta foi estuprada e espancada diversas vezes.

Abaixo você terá uma linha temporal contendo as principais torturas, coletadas por meio de processo tribunal:

1º dia: Junko é sequestrada e mantida em cativeiro. É obrigada a mostrar-se como namorada de um dos rapazes e forçada a ligar para seus pais dizendo que fugiu de casa.
Mais tarde, é estuprada, obrigada a comer baratas, beber a própria urina, a se despir na frente de outros, a se masturbar e por fim é queimada com isqueiros e tem objetos inseridos na vagina/ânus.

11º dia: É espancada inúmeras vezes, tem sua face empurrada contra o concreto, as mãos amarradas ao teto e o corpo utilizado como um saco de pancadas. Seu nariz sangrava tanto que Junko só podia respirar pela boca. Halteres foram jogados contra seu estômago, vomitou quando tentou beber água (pois seu estômago não conseguia aceitá-la), tentou fugir e foi punida com queimaduras de cigarro nos braços. Um líquido inflamável foi derramado em seus pés e pernas, queimando-os, e garrafas foram inserida em seu ânus, causando ferimentos.

20º dia: Não conseguia andar direito devido às queimaduras graves nas pernas. Fogos de artifício foram introduzidos no ânus e acesos, suas mãos foram esmagadas por pesos e as unhas se racharam. Não bastante, foi espancada com tacos de golfe, varas de bambu, barras de ferro e teve cigarros e espetos de grelhar frango inseridos na vagina e no ânus, causando hemorragias. Ao final do dia foi forçada a dormir na varanda, no frio.

30º dia: Teve cêra quente espirrada no rosto, pálpebras queimadas por isqueiros e agulhas transpassadas nos seios. Foi obrigada a arrancar o mamilo com um alicate, lâmpada quente e tesoura foram inseridas na vagina, causando hemorragia grave. Ao final da tortura diária, era incapaz de urinar adequadamente e seus ferimentos eram tão graves que demorou mais de uma hora para rastejar pelas escadas até o banheiro. Seus tímpanos ficaram seriamente danificados e houve uma extrema redução no tamanho do cérebro.

40º dia: Implorou aos torturadores que a matassem e acabassem logo com "aquilo".

01/01/1989: Junko saúda o Ano Novo sozinha e com o corpo mutilado. Não conseguia mais se mover.

44º dia: Tem o corpo mutilado com uma barra de ferro pelos quatro rapazes, que usam um jogo de Mah-Jong como pretexto. Sangrou pela boca e nariz e queimaram seu rosto e olhos com uma vela. Por fim, derramaram fluído de isqueiro em suas pernas, braços, rosto e estômago, e depois a queimaram. A tortura final durou duas horas.

Junko Furuta morreu em choque séptico nesse mesmo dia mais tarde, com dor e sozinha, mas nada poderia se comparar aos 44 dias de sofrimento que passou. Ao total, estima-se que ela tenha sido estuprada 400 vezes.
Quando sua mãe ouviu a notícia e os detalhes do que tinha acontecido à sua filha, ela desmaiou e teve de se submeter a um tratamento psiquiátrico ambulatorial.
Os garotos alegaram não saber o quão machucada Junko estava, pensando que ela estava fingindo. Eles esconderam o corpo em um cilindro de 55 galões cheio de cimento, desfazendo-se dele em Koto, Tóquio.

Eles foram presos e tratados como adultos, mas suas identidades foram mantidas em segredo pela Lei japonesa sobre crimes cometidos por menores.

sexta-feira, 28 de agosto de 2015

O terror em Bob Esponja


O Planeta Mistério inicia suas publicações com uma famosíssima creepypasta: O Suicídio do Lula Molusco


Red Mist é uma fita contendo um episódio inédito de Bob Esponja Calça Quadrada. Como a há muito tempo perdida e agora descoberta recentemente fita contendo o “Suicide Mouse” , Red Mist foi criada por um animador escocês, agora preso, que queria apresentar a fita como o primeiro episódio da quarta temporada, apresentando a morte de Lula Molusco.

Red Mist começa com o Lula Molusco se preparando para praticar com a clarineta em sua casa enquanto Bob Esponja e Patrick brincam do lado do fora. Lula Molusco coloca a boca na clarineta e só consegue tocar uma nota antes de ser interrompido por alguém batendo em sua porta. Ele desce as escadas e abre a porta, encontrando um vendedor ambulante.

O vendedor, um peixe escocês gigante, pergunta se ele poderia ter um momento com Lula Molusco. Mas este diz que não está interessado e bate a porta na cara do vendendor, andando de volta para seu quarto. O vendedor bate à porta mais uma vez, e Lula Molusco abre a porta irritado. O vendedor, parecendo bem triste, diz à Lula Molusco que “a névoa vermelha está vindo” e vai embora, deixando um Lula Molusco confuso para trás. Ele volta para seu quarto e volta a praticar com a clarineta.

Depois de tocar algumas notas bem erradas, Bob Esponja e Patrick começam a rir do lado de fora, interrompendo Lula Molusco mais uma vez. Ele olha pela janela e grita com os dois, dizendo que ele precisa praticar para um concerto que teria. Bob Esponja e Patrick se desculpam com lágrimas nos olhos e vão para suas casas. Lula Molusco, incerto de si mesmo, volta a praticar com sua clarineta mais uma vez, agora sem ser interrompido.
A cena então vai se “apagando” em vermelho e permanece assim por doze segundos.

Talvez por causa de um erro, a mesma cena repete mais uma vez, o que provavelmente deve ser comum em edições básicas de animação. Entretanto, dessa vez, os olhos dos personagens foram substituídos por novos, mais realísticos e com pupilas vermelhas. Obviamente nada mais real que CGI ou animação. Não há mais áudio nessa cena, tirando alguns “cliques” ocasionais.

Depois da repetição da cena anterior, uma nova começa, com os mesmos olhos vermelhos nos personagens. Agora todos estão no teatro, onde Lula Molusco está tocando sua clarineta. Os quadros da animação “pulam” a cada quatro segundos, mas o som permanece sincronizado. Depois de uma apresentação ruim da música que ele mesmo intitulou “Red Mist”, Bob Esponja e Patrick são vistos na platéia vaiando Lula Molusco, muito incomum da parte deles.

A cena se afasta, revelando que o vendedor escocês está ao lado deles, também vaiando, enquanto Lula Molusco vai embora cobrindo a cabeça com seus tentáculos. O que há de estranho é que a cena realmente o mostra voltando para casa, sem nada acontecer ao fundo, e permanece desse modo por três minutos e cinquenta segundos antes de ser abuptamente cortada para uma tela em vermelho por mais outros vinte segundos, bem quando ele volta pra sua casa.

Uma nova cena começa, com os olhos de desenho de volta. Lula Molusco está sentado em uma cadeira, em seu quarto, com um olhar perdido em seu rosto que dura trinta segundos exatos, antes de ele começar a soluçar levemente. Novamente, o áudio está ausente por quase toda a cena, até que os soluços começam. Um leve zoom no rosto de Lula Molusco também começa, apenas perceptível se você olha os quadros da cena lado a lado. O som dele soluçando começa de repente, bem alto e severo, enquanto a tela treme um pouco. A risada do vendedor também pode ser ouvida ao fundo.

Depois de outros trinta segundos, a tela embaça e se torce violentamente. Um único frame pisca na tela. Pausando exatamente sobre o frame, o espectador pode ver uma foto real de um garoto de seis anos morto, caído na floresta apenas com roupas de baixo, cujo rosto econtra-se deformado, com um olho arrancado e o estômago aberto, com as entranhas caíndo ao seu lado.
Ao lado, a sombra do fotógrafo pode ser claramente vista, juntamente com parte da mão dele aparecendo do lado direito da cena.

Depois que essa foto aparece, a cena volta para Lula Molusco soluçando, muito mais alto do que antes, e o que parece ser sangue escorre de seus olhos ao invés de lágrimas. O riso do vendedor pode ser ouvido ainda. O som de vento na floresta também pode ser ouvido em som alto, com o som de galhos sendo quebrados e de um menino gritando. Depois de vinte segundos, outro quadro aparece, agora com uma menina de oito anos morta, caída de barriga pra baixo em uma poça de sangue, na mesma floresta da foto do menino. Suas costas estão abertas e suas entranhas empilhadas sobre ela. A foto do fotógrafo também é visível.

A cena retorna para Lula Molusco, agora com os mesmos olhos vermelhos e realistas de antes, completamente em silêncio e não mais soluçando. O som da floresta também não pode mais ser ouvido.
Três segundos mais tarde os soluços voltam, agora muito mais alto e com o som da floresta de volta. Os gritos de um menino e uma menina podem ser ouvidos misturados com a música “Amazing Grace” tocada com clarineta e gaita de Foles. Enquanto isso, sete quadros podem ser vistos em preto e branco, mostrando o menino da primeira fotografia. A mão do fotógrafo pode ser vista durante a passagem dos quadros, pegando as entranhas do menino, com seu único olho restante fitando a mão do homem, e até pisca uma vez.

Corta para Lula Molusco mais uma vez, agora encarando o espectador enquanto a voz do vendedor grita “FAÇA” e “a névoa vermelha está vindo” ao fundo repetidamente. Depois de quarenta segundos, a câmera rapidamente se afasta para revelar que Lula Molusco está segurando uma arma realista, parecendo que havia sido “Photoshopada” na cena. Lula Molusco ergue o cano da arma para sua boca e atira. Sangue espirra de sua cabeça e a tela corta para estática (O famoso “chiado”).

Em 7 de Novembro de 2004, depois que os storyboards da animação foram finalizados em Fife, Escócia, a fita foi entregue para os animadores e editores de som na Paramout Studios, em Hollywood, Califórnia, no meio da noite. A fita foi levada para sala de edição onde foi assistida pelos animadores e editores já citados, e mais dois residentes de dezesseis anos. A fita, que deveria ser uma edição básica do episódio “Medo de Hambúrger de Siri”, começou com o título “Red Mist”. Achando que era brincadeira, os animadores continuaram à assistir, descobrindo que a fita havia sido modificada com algum tipo de brincadeira maldosa.

Como resultado, três animadores (Barry O’Neill, Grant Kirkland Jr. e Alyssa Simpson) foram mandados para o hospital, um editor se aposentou (Fernando de la Peña) e um residente (Jackie McMullen) cometeu suicídio. A fita foi enviada para a polícia, que determinou que a animação havia sido criada por Andrew Skinner, um animador de Fife, Escócia. Ele foi acusado por nove assassinatos, incluindo o das duas crianças que aparecem na fita. O mais estranho, é que ao analisar os dados na VHS, a polícia descobriu que a última edição da fita havia sido feita exatamente vinte e quatro segundos antes de ser assistida pela equipe de Bob Esponja.

Uma cópia da fita foi feita (antes da polícia confiscar a original) por Chaz Agnew, escritor deste artigo e o único residente que sobreviveu àquela noite. Agnew fez várias tentativas de distribuir as cópias da fita de Skinner e espera poder lançá-las em site de leilão online em breve.

Abaixo, um suposto trecho de Red Mist: